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O caminho da eficiência e da eficácia

A gestão de um empreendimento agrícola no século XXI, principalmente em um mercado de commodities agrícolas no qual competimos com outros fornecedores globais onde há subsídios, barreiras fiscais e alfandegarias que exige do produtor uma visão globalizada, contudo com foco nas características agronômicas de sua fazenda, sua estrutura administrativa e operacional, tornando desta forma sua gestão extremamente complexa.

Com um bom planejamento e habilidade na gestão torna-se essencial e cada vez mais imperativo a adoção de novas tecnologias, gestão de capital intensivo e administração de margens de lucro limitados. As técnicas de planejamento devem ser utilizadas com mais profundidade e direcionada para um modelo avançado de modelagem matemática visando a redução do riscos e aumento da rentabilidade agrícola.

O planejamento agrícola envolve a integração do uso dos recursos, marketing, produção, finanças e recursos humanos. Além de envolver a oferta e demanda dos produtos agrícolas a ser cultivados como seus substitutos e outros fatores como o preço dos insumos agrícolas, maquinas e equipamentos e logística.

O primeiro ponto a ser enfatizado e deve ser enraizado na memória de todo gestor agrícola: “cada fazenda é única em termos de característica física (ambiente de produção), nível de produção e pessoas envolvidas na operação”.

O que o planejamento pode fazer para melhorar a gestão
O planejamento não substitui as habilidades empreendedoras do gestor mas auxilia direcionar qual o caminho a ser percorrido, antecipar problemas e falhas, além de:

A) Identificar antecipadamente novas oportunidades;

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B) Planejamento escrito apoia a criar objetivos e estratégias para a empresa e para o mercado;

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C) Planejamento aponta para onde a empresa estará caminhando;

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D) Planejamento determina o que precisa ser feito;

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Ou seja, o planejamento é um plano de voo para um determinado destino, período, como vamos alcançar nossos objetivos, quanto vai custar e como vamos produzir nosso produto, como será comercializado e como estão alocados os recursos (terra, capital, recursos humanos, máquinas e equipamentos e tecnologia).

Além destes pontos, o planejamento cria um padrão de gestão para análise de performance e resultados esperados. Na elaboração do planejamento o gestor e sua equipe poderá realizar uma “ultrassonografia” na empresa e identificar antecipadamente qualquer desvio de rota.

Quando o ambiente econômico se altera e a rentabilidade tem uma retração, gestores e produtores tomam decisões para a correção das variações buscando a recuperação dos padrões de crescimento.

Alguns são desafiados de forma positiva com as mudanças que estão ocorrendo, e estão buscando a melhor maneira de prosperar e alcançar a melhoria contínua de seus negócios apesar do momento desfavorável em seu ambiente de negócios e se movem para o aumento da produtividade, redução de custos operacionais e alavancam suas margens de lucratividade.

“O planejamento de longo prazo não lida com decisões futuras, mas com o futuro das decisões presentes” Peter Drucker

Outros ficam estáticos, cortando o “cafézinho” e “esperando Godot”, tornando passivos até as mudanças ocorrerem. Neste caso quando o ambiente econômico se alterar muitos perderão o trem, aí a “vaca foi para brejo”, sem volta.

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